Nome científico:

Panorpa meridionalis Rambur, 1842

Nome comum:
Mosca-escorpião
Família:
Panorpidae

 

 

Envergadura: 30 mm, aproximadamente.

Cabeça ortognata, antenas finas e compridas com muitos segmentos; três ocelos na parte frontal da cabeça, olhos compostos. Rostro alongado devido às suas mandíbulas modificadas em forma de “bico”.

Asas hialinas estreitas e compridas com manchas escuras, castanhas ou pretas.

Patas longas e delgadas.

Machos têm uma forte armadura genital, globosa com cercos em forma de pinça, na extremidade abdominal.

 

Habitat e Ecologia

Encontra-se em zonas frescas e húmidas com vegetação abundante, áreas arborizadas e próximo de cursos de água. Tanto as larvas como os adultos podem ser predadores, necrófagos ou detritívoros. Os adultos também se alimentam de néctar de plantas. Têm atividade diurna, não sendo bons voadores.

Na época de acasalamento o macho emite uma feromona e força a fêmea à cópula. Esta põe os ovos diretamente no solo húmido, onde podem permanecer longos períodos, até que as condições de temperatura e humidade sejam as mais adequadas para a eclosão.

 

Período favorável à observação

Desde a primavera até ao princípio do outono.

 

Observações

O seu nome comum provém do abdómen do macho que termina numa estrutura que se assemelha ao ferrão do escorpião. Quando perturbada exibe a sua forte armadura genital de forma ameaçadora, embora seja totalmente inofensiva, não pica.

 

Distribuição

Espécie presente na Península Ibérica e sudoeste de França.