Lestes viridis (Vander Linden, 1825)
É uma das maiores espécies desta família, normalmente com 39-48 mm de comprimento, sendo as fêmeas geralmente 3 mm mais pequenas.
Ambos os sexos têm cor verde metalizado com reflexos de cobre dorsalmente e amarelo ventralmente, sem qualquer pilosidade azul no macho.
A parte de baixo da cabeça é amarela mas a sua cor não se estende à superfície posterior.
Pterostigma retangular comprido, castanho-claro nos lados e porção central bege, cercado por vénulas escuras.
O tórax entre a base das asas é castanho-avermelhado.
Apêndices anais claros.
Habitat/Ecologia
É frequente próximo de lagos, lagoas, canais ou águas sem corrente, com árvores e arbustos marginais, nomeadamente com salgueiros e outras árvores fundamentais para a oviposição. Os ovos são depositados na casca do salgueiro ou amieiro.
Os machos defendem o território junto às margens arborizadas e “protegem” as fêmeas das atenções de outros machos. Normalmente passam muito tempo nos ramos das árvores.
Período mais favorável à observação
Podem ser vistos de maio a outubro. Ocasionalmente alguns indivíduos persistem até novembro.
Distribuição
É a espécie mais frequente do género Lestes em Portugal e encontra-se desde o nível do mar até aos 1000 metros. Ocorre desde o norte de África, Europa central e meridional até à Geórgia e ao Médio Oriente.