Nome científico:

Sus scrofa Linnaeus, 1758

Nome comum:
Javali
Família:
Suidae
Autóctone

 

 

 

Reprodução

A elevada pressão cinegética a que a espécie está sujeita propicia a expressão do seu elevado potencial reprodutivo. No Alentejo, verificam-se nascimentos durante todo o ano, embora estes ocorram em maior número no final do Inverno e início da Primavera. As fêmeas com mais de dois anos de idade e em boa condição corporal são as mais prolíferas, podendo realizar três partos a cada dois anos, esporadicamente dois partos por ano, situando-se em 4,5 o número média de crias por “barriga”.  São relativamente frequentes os casos de paternidade múltipla, isto é, as crias de uma mesma barriga terem diferentes pais.

Habitat e Ecologia

É um omnívoro oportunista, exibe baixa especificidade ecológica sendo capaz de prosperar em contextos ambientais muito diversificados. De facto, é capaz de encontrar habitat de qualidade em meios tão diversos como sejam zonas estuarinas, agro-sistemas atravessados por formações matagosas, sistemas florestais de perenifólias, de coníferas e de caducifólias, ou maciços florestais rodeados por campos agrícolas.  

Na Herdade da Mitra, o javali utiliza bosquetes e matagais como refúgio diurno e alimenta-se frequentemente no montado, nas pastagens e linhas de água, onde deixa abundantes indícios da sua presença.  

 

Observações

Estão descritas duas subespécies para a Península Ibérica, S. s. castilianus e S. s. baticus, todavia, não existem actualmente estudos que confirmem a existência destes dois ecótipos.

Distribuição

Presente numa grande parte da Europa e da Ásia, denominando-se apropriadamente Javali da Eurásia. Em Portugal, exceptuando os grandes centros urbanos e algumas faixas litorais, o javali encontra-se presente em todo o território continental.