Nome científico:

Anagallis monelli L.

Nome comum:
Morrião-grande, morrião-de-folha-estreita ou morrião-perene
Família:
Primulaceae
Autóctone

 

 

Herbácea vivaz, rasteira, com caules prostrados, ascendentes ou decumbentes, com 8-60 cm de comprimento, muito ramificados e lenhosos na base.

Folhas sésseis e glabras, normalmente opostas, por vezes dispostas em verticilos de 3-4,  lineares, lanceoladas ou ovadas, com ápice agudo ou obtuso, ligeiramente carnudas.

Flores com 15-25 mm de diâmetro, em grupos de 2-3 na axila das folhas superiores, com pedicelos mais compridos do que as folhas e corola constituída por um tubo curto e 5 pétalas (lóbulos) de cor azul, forte e brilhante (por vezes alaranjadas ou esbranquiçadas), obovadas, com margem inteira ou com recortes marginais arredondados, por vezes com pelos glandulares; estames com pelos purpúreos ou esbranquiçados e anteras amarelas. 

Fruto uma cápsula globosa com 2,5-4,5 mm de diâmetro que, na maturação, se se divide ao meio, para libertar as sementes, destacando-se a metade superior como se fosse uma tampa.

 

Habitat/Ecologia

Em clareiras de matos, campos incultos, descampados e bermas de caminhos, em locais secos e pedregosos, em qualquer tipo de solo.

 

Período mais favorável à observação

Floração: março-julho.

 

Utilizações e curiosidades

As plantas desta espécie formam frequentemente tapetes que,  devido à floração abundante e à cor intensa das flores, são muito agradáveis à vista. Não deve ser confundida com Anagallis arvensis, que é uma planta anual, com flores menores e folhas mais largas.