Nome científico:

Laurus nobilis L.

Nome comum:
Loureiro; louro.
Família:
Lauraceae
Autóctone

 

 

Arbusto perenifólio, por vezes pequena árvore com 5-10 m de altura, de tronco direito e copa densa.

Folhas com 6-15 x 2-5 cm, alternas, simples, lanceoladas, coriáceas, verde-escuras e lustrosas na página superior, mais pálidas na inferior, com pecíolo até 1 cm de comprimento e margem ondulada; muito aromáticas quando esmagadas.

Flores pequenas, em ramalhetes, masculinas e femininas separadas e em plantas diferentes (espécie dióica), com um invólucro de 4 peças petalóides branco-amareladas; as masculinas com 8-12 estames e as femininas com um ovário central esverdeado.

Fruto uma baga drupácea, ovóide, com 1-1,5 cm de comprimento, semelhante a uma azeitona, negra quando madura. 

 

Habitat/Ecologia

Matagais, bosques e galerias ripícolas, em vertentes sombrias ou no fundo de barrancos húmidos, sobre solos frescos. Requer clima ameno, sem secura estival ou geadas prolongadas.

 

Período mais favorável à observação

Todo o ano. Floração: fevereiro a maio.

 

Utilizações e curiosidades

O loureiro é uma relíquia da Laurissilva (floresta húmida subtropical) que cobria grande parte da Bacia do Mediterrâneo, quando o clima da região era mais húmido e ameno. É uma árvore altamente resistente a pragas e doenças, frequentemente cultivada como planta condimentar e ornamental, que suporta bem a poda.

Símbolo da vitória, o loureiro era utilizado, na antiguidade clássica grega e romana, para coroar os vencedores das batalhas, os imperadores e os poetas mais destacados. Na cultura bíblica o louro é um símbolo da prosperidade e da fama e na tradição cristã simboliza a ressurreição de Cristo. A palavra laureado, ainda hoje utilizada para atribuir um prémio ou distinguir uma personalidade, tem origem no género Laurus.