Nome científico:

Juglans regia L.

Nome comum:
Nogueira-comum
Família:
Juglandaceae
Exótica

 

 

Árvore caducifólia, até 20 m de altura, de copa arredondada com 10-15 m de diâmetro; ritidoma cinzento liso, com fissuras verticais em exemplares mais velhos.

Folhas com 30 cm de comprimento, alternas, compostas por 5-9 folíolos elíptico-ovados, de margem inteira ou serrada, bronze-púrpura em novos, depois verdes e coriáceos; aromáticas quando esmagadas.

Flores pequenas, amarelas-esverdeadas, unissexuais, as masculinas e as femininas na mesma planta (espécie monóica). Flores masculinas em inflorescências cilíndricas e pendentes, nos ramos do ano anterior; as femininas, quase impercetíveis, em pequenos grupos, na extremidade dos ramos do ano. A floração é anterior à formação das folhas.

Fruto uma trima subglobosa, com 4-5 cm, com uma cobertura verde, relativamente carnuda, que se torna negra ao secar; a semente, conhecida por noz, tem uma cobertura lenhosa, castanha clara quando madura, e é comestível.

 

Habitat/Ecologia

Prefere locais abrigados, com solos húmidos e profundos, com solos calcários ou siliciosos. Em Portugal, onde é cultivada em hortas e orlas de terrenos cultivados, é mais vulgar no interior Norte e Centro. 

 

Período mais favorável à observação

Maturação dos frutos: início do outono.

 

Utilizações e curiosidades

A nogueira apresenta um crescimento lento, mas apresenta uma certa longevidade, existindo exemplares com cerca de 300 anos. A madeira, de muito boa qualidade, trabalha-se facilmente, admite o polimento e é muito decorativa, sendo usada sobretudo no fabrico de mobiliário. O seu principal interesse reside, contudo, no fruto comestível quando seco. Dele também se extraem óleos com aplicações industriais em tinturaria, cosmética e vernizes. 

 

 

Origem

Sudeste da Europa e oeste asiático.