Nome científico:

Ulmus minor Mill.   

Nome comum:
Ulmeiro; ulmo; olmo; negrilho.
Família:
Ulmaceae
Autóctone

 

 

Árvore caducifólia, até 20 m de altura, tronco com cordões longitudinais entrelaçados, mais ou menos profundos consoante a idade e copa ampla, com folhagem densa.

Folhas com 3-9 X 2-4 cm, simples, alternas, ovadas ou obovadas, pontiagudas, de margem serrada, geralmente assimétricas na base e pecíolo até 1,5 cm; apresentam 7-12 pares de nervuras laterais e tufos de pelos na axila das nervuras, na página inferior.

Flores muito pequenas e precoces, esverdeadas, em grupos globosos axilares; estames com anteras vermelho-purpurascentes.

Fruto uma sâmara arredondada, com 0,7-2 cm, com uma asa larga em toda a volta e uma reentrância no topo, perto da qual se encontra a semente.

 

Habitat/Ecologia

Margens de cursos de água, sebes e orlas de matagais, em locais de clima temperado e solos frescos, húmidos e profundos, ricos em nutrientes.

 

Período mais favorável à observação

Todo o ano; frutificação: abril.

 

Utilizações e curiosidades

É uma das melhores árvores de sombra, fácil de reproduzir e transplantar, amplamente cultivada desde o tempo dos romanos. A madeira é fácil de trabalhar e, por isso, utilizada em carpintaria e marcenaria; por ser muito resistente à humidade, tem sido usada na construção naval. Em tempo de escassez de pastagem, as folhas eram consumidas pelo gado, como forragem.

Na década de 1980 as populações portuguesas foram devastadas por um fungo, Ceratocystis ulmi (grafiose do ulmeiro), disseminado por coleópteros escolitídeos.